Por Ana Borges, Pensamentos ao Sol

31.1.15


Escrever um livro, é uma tarefa de muita responsabilidade, ser convidado para fazer a sua apresentação no lançamento, faz arrepiar até os mais atrevidos, como eu.

Sempre fui uma pessoa de desafios, por isso não pensei duas vezes e aceitei partilhar a mesa com a escritora Ana Borges e com Mário António Ferreira, que fez a leitura de alguns excertos do livro.

Reunidos no FA# Espaço Cultural passamos uma tarde de tertúlia bem animada, onde não faltaram até algumas surpresas, quer por parte de quem assistia, quer por parte da organização do espaço.

Pensamentos ao Sol, A Arte de Dar por Dar.

Tenho que vos dizer que o livro tem tanto de complexo como de simples, não fosse a Ana uma habilidosa em descomplicar o complicado.

Um jogo de palavras, que invertidas, mudam pensamentos, ideias e até formas de estar.

Brincar com as letras de forma saudável e ao mesmo tempo transmitir a mensagem certa, é um dos pontos fortes deste livro, sem pretensões, que conta com o prefácio de Tiago Salazar.

A Ana coloca-se ao lado de grandes pensadores sentimentais como Pascal, Kafka, Espinosa ou o nosso Agostinho da Silva. As reflexões saem-lhe naturais, como quem afaga as searas, ou diz o céu é sempre o céu, negro ou azul, mas é sempre uma maravilha. Há quem tenha o condão de falar das trevas e de nelas se consolar. À Ana dá-lhe para fazer das trevas um lugar Azul.

Acho que o melhor de tudo, é a facilidade com que nos perdemos nos pensamentos, numa escrita atrevida mas acima de tudo muito realista, perante a visão da escritora.

Uma leitura saudável, que tem momentos que vão da reflexão à exaustão de risadas ...

Não me fiz de rogado e no final da apresentação, para quebrar o embaraço na sala, fui logo o primeiro a estrear-me com uma dedicatória autografada. 

À venda, entre outras, nas lojas Bertrand e Fnac, deixo-vos aqui esta sugestão, para "consumirem" sem qualquer moderação.

Reforçado Obrigado Ana Borges pelo convite e não se esqueça, agora é a sua vez de corresponder ao meu desafio mas isso agora ... Fica para outro artigo.

FranciscoVilhena

 











Todas as fotografias utilizadas neste artigo, foram retiradas com uma câmara fotográfica amadora por um dos filhos de Mário António Ferreira, a quem deixo o meu obrigado pela cedência das mesmas.

Um pedido de desculpas às tantas pessoas presentes e cuja imagem não foi partilhada, mas só consegui publicar as que recebi. 
Parte do pressuposto que as restantes possam ter ficado menos bem.

Por último e não menos importante, obrigado a todos vocês, que fizeram desta tarde um momento especial.

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