A minha nova Varanda da Cozinha

2.4.15


Tudo em minha casa começa assim, com uma peça ou um móvel que decido mudar de sítio.

A partir daí, desencadeiam-se todas as ideias e mais algumas, quase como se nada ficasse bem onde sempre esteve ...

E se por ventura cheguei a pensar que isto passava, com o tempo, enganem-se (risos).

Quem me conhece sabe que desde que decidi comprar um apartamento para recuperar, todos os anos (sim, leram bem) todos os anos redecoro alguma divisão ou faço uma obra.

Cheguei a culpar "os queridos" (o meu programa favorito) mas agora acho que é um pouco das duas coisas, o vício no Querido Mudei a Casa e o meu lado desenfreadamente idiota.

A uns dia de celebrar o meu aniversário, decidi acrescentar algumas plantas verdes aos canteiros exteriores do condomínio ... Assim, para me mimar igualmente fora de casa, quando entro ou quando saio.

Foi na Jardiland que escolhi as plantas que queria e quando perguntei porque motivo a minha laranjeira tinha deixado de dar fruto, foi-me logo explicado 'tem que colocar o vaso lá fora' ...

Lá fora?

Mas lá fora já tenho a minha Polygala Myrtifolia (que por acaso está apertada), pensei.

Pronto, estava aceso o rastilho que ditou as alterações na minha varanda.

Comecei por comprar umas orquídeas para o lugar da laranjeira.


Pensei na laranjeira para o lugar da dita árvore apertada que por sua vez foi parar a um dos canteiros do prédio.


 

O que seu sei é que depois de tudo isto, já nada se enquadrava naquela varanda ...

Recuando um pouco, a verdade foi que ela já passou por várias etapas, das mais bonitas às menos bonitas ...




Numa das últimas redecorações, forrei o chão a madeira.

Comprei no Leroy Merlin e na altura, ainda não existiam os fundos em borracha ou os materiais sintéticos ...




Por isso mesmo, nem os cuidados anuais do envernizamento evitaram que o chão apodrecesse.



Entre uma hipótese semelhante mais resistente ou algo completamente diferente, arrisquei.

Esbarrei-me por acaso, pela primeira vez, num Horto, em Gueifães, entrei e foi a simpatia da Liliana que me conquistou!

Escolhi o chão que queria (a um preço que nem contado acreditam, de tão acessível) e depois montei (dos nove quadrados de 50x50cm praticamente desfeitos) o suficiente para forrar o chão do sofá (somente do sofá).

Sou carneiro, sou teimoso, mesmo depois de decidir o que queria, duvidei na quantidade dos quilos do que precisava o que me custou cinco viagens das Antas até ali.

Entre as mãos esfoladas, a mão de obra (in)voluntária do meu melhor amigo, a paciência do meu Pai e as sugestões da Liliana e da Isabel, o trabalho ficou concluído.

Foram horas em viagens, pregos, furos, plantações e replantações, até à morte por exaustão do último dos meus dedos.

Se valeu a pena?

Acho que por agora, posso dizer que sim!

FranciscoVilhena









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